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Telescópio registra moléculas de carbono

As partículas foram vistas ao redor de uma estrela pequena e quente situada a 6.500 anos-luz da Terra.




A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou nesta quarta-feira uma imagem que mostra moléculas de carbono em estado sólido no espaço. Os registros foram feitos pelo telescópio Spitzer. 

As partículas foram vistas ao redor de uma estrela pequena e quente – um membro de um par de estrelas chamado XX Ophiuchi - situada a 6.500 anos-luz da Terra. Ao contrário de um gás, um sólido é mais denso, requerendo grandes quantidades de moléculas para formar.
A primeira vez que um telescópio da Nasa registrou moléculas de carbono em estado sólido foi em 2010. As moléculas são compostas por 60 átomos de carbono dispostos em esferas ocas que se assemelham a bolas de futebol.

"Bota a camisinha, bota meu amor..."


Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, a camisinha é uma invenção bastante antiga. Em 1300 a.C. os egípcios utilizavam um envoltório sobre o pênis feito de linho, pele e materiais vegetais.
No século II a.C., os romanos começaram a utilizar estes envoltórios produzidos a partir de intestinos de cordeiro e bexigas de cabra para se protegerem de doenças sexualmente transmissíveis. Os romanos acreditavam que tais doenças eram castigos lançados por Vênus, a deusa do amor, que posteriormente teve seu nome dado a essas doenças e hoje conhecemos por “doenças venéreas”.
Em 1564, o italiano Gabriel Fallopius inventou um saco de linho, esse era colocado sobre o pênis de seus pacientes para protegê-los de doenças. O anatomista obteve grande êxito com a invenção, pois além de proteger contra as doenças, o saco de linho impedia a gravidez. Este fato o tornou conhecido e sua produção tornou-se popular e bastante usada.
Em torno de 1685, o envoltório recebeu o nome de condon na Inglaterra. O condom era feito de intestino de cordeiro e lubrificado com óleo de amêndoas. Em 1700, começaram a produzir este envoltório com intestino de peixe, carneiro e outros animais com o intuito de deixá-las mais finas e menos incômodas.
No início do século XVIII, Londres funda a primeira loja de preservativos. Estas eram feitas de intestino de carneiro ou cordeiro com aromatizantes florais e sob encomenda. Em 1843, os preservativos começaram a ser fabricados com borracha pela Hancock e Goodyear. Eram pouco aderentes, irregulares e caras, o que fazia com que fossem usadas várias vezes até que na década de 90 inventou-se o látex que deu ao preservativo um aspecto mais fino e confortável. Em 1960, deixa de ser utilizada por causa da invenção da pílula anticoncepcional, mas retorna em 1990, por causa da grande epidemia de AIDS.




Como é feita a camisinha?

O grande segredo do processo de produção de preservativos é a vulcanização, ou seja, uma reação química que aumenta a resistência da borracha sem fazê-la perder a elasticidade. Aliás, se a vulcanização não existisse, com certeza não existiriam camisinhas ultra-elásticas como as que conhecemos, da mesma forma que não existiriam solas de sapato flexíveis, bolinhas de tênis e pneus. Com a borracha vulcanizada, o processo é simples: basta colocá-la em um molde de vidro e fazê-la secar. "Os grandes segredos da produção de preservativos são a formulação do composto de látex (matéria-prima da borracha) e a distribuição homogênea nos moldes", diz o engenheiro químico Walter Spinardi Junior, da Johnson & Johnson, que produz uma das marcas de camisinha mais usadas no Brasil. Mas, como camisinha não é um acessório usado em qualquer parte do nosso corpo, o processo de fabricação conta com detalhes indispensáveis para manter a saúde do seu amigão e evitar surpresas indesejadas. Há vários testes de qualidade e um cuidado redobrado com o material usado, afinal uma pitadinha a mais de certos produtos químicos pode causar alergias no seu tão sensível bilau e colocá-lo no estaleiro por um bom tempo.




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